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O anúncio do governo federal de congelar R$15 bilhões do orçamento para 2024, repercutiu no meio empresarial com apreensão e incertezas. Apesar do objetivo de reduzir o déficit público e conter a inflação, a medida gera impactos diretos e indiretos para as empresas brasileiras, afetando diversos setores da economia.

Um dos efeitos mais imediatos é a redução de investimentos em obras públicas e infraestrutura. O congelamento de recursos comprometerá projetos já em andamento e inviabilizará o início de novos, impactando negativamente setores como construção civil, engenharia e fornecedores de materiais. As empresas desses setores podem enfrentar queda na demanda por seus serviços, gerando demissões, redução da receita e retração da atividade econômica.

O congelamento do orçamento também pode afetar a disponibilidade de crédito para as empresas. Com a retração da atividade econômica e a redução da receita do governo, o sistema financeiro pode se tornar mais cauteloso na concessão de empréstimos, dificultando o acesso das empresas ao capital necessário para investir, financiar seus projetos e manter suas operações em funcionamento. Essa restrição de crédito pode levar ao aumento das taxas de juros, encarecendo ainda mais o financiamento para as empresas.

Outro impacto preocupante é o risco de atrasos nos pagamentos por parte do governo, podendo levar à inadimplência do Estado com suas obrigações, atrasando pagamentos a fornecedores e prestadores de serviços. Essa situação pode gerar um efeito em cascata na economia, afetando negativamente as empresas que dependem do repasse de recursos públicos para suas atividades. O atraso nos pagamentos pode levar a problemas de fluxo de caixa, inadimplência das empresas com suas próprias obrigações e, em casos mais graves, até mesmo à falência.

Com a redução de investimentos e obras públicas, o número de vagas de trabalho geradas pode diminuir, o que pode levar ao aumento do desemprego e à queda na renda das famílias. Essa retração na renda pode levar as famílias a adiarem ou cancelarem compras de bens e serviços, impactando negativamente o setor de varejo, turismo e outras atividades dependentes do consumo interno.

De forma geral, o congelamento de R$ 15 bilhões no orçamento deve contribuir para a desaceleração da economia brasileira em 2024. Os impactos negativos nos setores de investimento, crédito, consumo e infraestrutura podem levar à queda do PIB, aumento do desemprego e retração da atividade econômica como um todo. As empresas brasileiras precisarão se adaptar a esse novo cenário, buscando alternativas para driblar os obstáculos e garantir sua sustentabilidade no médio e longo prazo.


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